
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Algumas pessoas nascem para mudar e tentar melhorar o mundo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011
O QUE ELAS TEM EM COMUM??


Uma nasceu na Somalia, foi criada na crenca Islamica, teve uma vida dificil, comeu o pao que o diabo amassou, deu a volta por cima e venceu. A outra nasceu em uma familia abastada, teve vida e formacao de princesa e casou com um jogador famoso. Olhando apenas por este angulo podemos achar que elas nao tem nada em comum…mass o que elas tem em comum nao esta nas coisas que viveram mas no que sentiram. As duas sao mulheres de fibra que conseguiram se libertar da GAIOLA MENTAL que a religiao cria e que tanto enfraquece, aliena, tolhe, emburrece e em alguns casos enlouquece as pessoas. Elas conseguiram enxergar alem das pregacoes, alem das interpretacoes, alem dos medos e descobriram que quem precisa de alguem la na frente dizendo o que e certo e o que e errado e guiando a sua vida, na verdade sao pessoas sem fe…porque quem tem fe de verdade nao precisa de um guia e pode fazer sua conexao direta com o divino, sem intermediarios. Estes dias assistindo uma reportagem com Carolina Celico nao pude deixar de lembrar de Ayaan Hirsi Ali e fazer esta conexao entre as duas. Tambem me surpreendi com a maturidade de Carolina que antes eu enxergava apenas como uma menina bonitinha mas que se mostrou muito determinada, lucida e inteligente. Bom, o post e so para falar que eu fico muuuito feliz quando vejo pessoas pensando por si, descobrindo suas verdades. Nao entendo muito de citacoes biblicas mas parece que tem uma que diz: "A verdade vos libertara"…pois e, vos libertara dos padres, dos pastores, dos rabinos, dos falsos profetas e de outras pessoas cheias de defeito que querem te aprisonar em uma gaiolinha mental. A verdade esta dentro de voce…procure. Ayaan Hirsi Ali e autora do livro INFIEL, um livro que conta a sua historia e nos coloca para pensar...eu indico. Ayaan e Caroline, voces tem todo o meu respeito.
fui
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
CLAREANDO MENTES, MOSTRANDO CAMINHOS...O LIVRO TEM ESTE PODER

abracos
CADA UM COM A SUA CORDILHEIRA
Trabalho com os clubes de leitura desde setembro de 2010. Há dois meses estou de licença-maternidade, cuidando do pequeno Henrique, e aproveitando também para ficar mais tempo com a minha filha Gabi, hoje com sete anos.
Há quinze dias, a Vanessa Ferrari me pediu para ir com ela ao clube de leitura na Penitenciária Feminina de Santana. Aceitei na mesma hora e li Sociedade da neve em três dias, o que me possibilitou viver uma experiência tripla, que gostaria de compartilhar com vocês. A primeira foi deixar o Henrique durante a tarde inteira, organizar a questão do leite e exercitar meu desapego. A segunda foi a de ler um livro incrível de que não esquecerei tão cedo e que pretendo reler um dia, o livro está até agora reverberando em mim. E a terceira, tão importante quanto as outras duas, foi a ida à penitenciária, o contato com as detentas, a sensação de estar colaborando com o processo de leitura e reflexão de pessoas que estão tendo a oportunidade única de parar uma hora por mês para falar de literatura, compartilhar impressões e saírem transformadas ao final do clube — em menor ou maior grau (o que nos inclui, é claro!).
O clube, que ainda está se constituindo enquanto grupo, teve momentos marcantes. Algumas frases ainda ecoam em mim, e me arrepiam ou emocionam. Com as coisas simples que os sobreviventes passaram a lembrar e valorizar, as mulheres tiveram grande identificação. Uma delas disse: “Aqui é a mesma coisa, às vezes lembro como seria bom, num dia desses de calor, dar um gole numa Coca gelada”; a outra emendou: “Aqui valorizamos um pedaço de papelão, uma embalagem de cigarro vazia…”. Quando falávamos da reinserção dos sobreviventes na sociedade, mais um comentário emocionante: “Me identifiquei quando eles falavam que não pertenciam nem à sociedade dos mortos nem à da dos vivos, também tenho receio de como será quando eu sair daqui, sinto vergonha, fico pensando na volta para casa…”, e não conclui, se perde em seus pensamentos.
Um ponto bastante comentado foi a solidariedade entre os sobreviventes na situação limite, o que também gerou bastante identificação e uma outra integrante do clube informou: “Aqui é igual, quando alguém fica doente na cela, todo mundo cuida dessa pessoa”. Fazendo um paralelo entre o livro e a realidade delas, mais uma frase que demonstra bastante autocrítica: “A diferença entre nós e eles é que nós escolhemos estar aqui, eles não tiveram escolha”. Num dos momentos em que todas falavam, quase ao mesmo tempo, escutei várias vezes “nós vamos conseguir escalar a nossa cordilheira”… e quando lembro fico sem fôlego, de fato cada um tem a sua, não é?! Em um dos momentos que para mim foi bastante emocionante, uma das detentas nos contou que no dia anterior tinha sofrido a sua própria avalanche, e que ainda estava debaixo da neve, pois após viajar sete horas num camburão em que os detentos ficam num espaço minúsculo e escuro, soube que provavelmente não sairá em dezembro, como previa, e que deve sofrer mais uma condenação. E neste momento ela chora… e as outras dizem: “Você vai conseguir, vai escalar…”. Esta mesma mulher ao final do clube se dirige a mim para agradecer a oportunidade de participar do clube, e quando digo para ela ter força, ela desaba nos meus braços.
Saio de lá grata pela oportunidade de troca, grata por fazer parte deste projeto com tantas pessoas comprometidas e interessantes (dentro e fora da editora), tantas apostas pessoais e institucionais. Saio também pensando que todo mundo precisa de novas chances, que a maioria das pessoas está sedenta por viver novas experiências, e o clube, a literatura é um caminho possível. Parabéns para a Van que é uma mediadora incrível, e que venham outras mediadoras e mediadores. Vida longa aos clubes de leitura!
Janine Durand e coordenadora dos clubes de leitura da Companhia das Letras
domingo, 23 de outubro de 2011
Fazer o que ama...amar o que faz

Feliz daquele que descobre desde crianca qual e o seu talento. To chegando a conclusao que isso e felicidade. Imagina voce ter certeza do que quer ser, ter talento, trabalhar com aquilo e ser bem remunerado para fazer o que gosta. Se voce e uma destas poucas pessoas, levante as maos para o ceu, agradeca ao universo e pare de reclamar da vida porque voce ganhou na loteria. Pior e quando voce passa a vida inteira sem um rumo certo na area profissional e descobre, ja em uma idade avancada, do que voce realmente gosta e se toca que, o que voce achava que era apenas um hobby, algo que te dava prazer, era na verdade o seu talento que nao foi devidamente trabalhado e que voce nao insistiu como deveria. Ainda bem que acredito em reencarnacao...quem sabe na proxima eu me realizo.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
PARA ONDE CAMINHA A HUMANIDADE?

Tecnologia e uma maravilha em nossas vidas, mas eu duvido que alguem que le um livro assim sinta o mesmo prazer da pessoa que tem um livro nas maos. Comeca com o passeio a livraria (tem coisa mais gostosa?) E pegar no livro, sentir o cheiro, a textura, deitar com um livro ou deixa-lo ao lado da cama sabendo que toda noite antes de dormir voce vai ler um pouquinho. Espero que o livro digital seja apenas mais uma opcao na vida das pessoas mas que nao substitua nossos livros de papel. Que as futuras geracoes nao percam tambem este prazer...porque muitos prazeres da vida ja se perderam dando lugar a doencas da vida moderna...um mundo que tem pressa, para chegar onde mesmo?
terça-feira, 4 de outubro de 2011
QUE FILHOS DEIXAREMOS PARA O MUNDO?
Ontem vendo uma reportagem no Jornal Nacional sobre mais um caso de homofobia ridicula na Avenida Paulista fiquei tentando entender a cabeca de uma pessoa que age assim, quando foi que ele se transformou nesse bicho sem emocoes, sem limites, sem educacao e sem o minimo de respeito com os outros? Tera aprendido em casa com pais tambem homofobicos ou de repente este ser tem pais decentes e doces mas que esqueceram de orientar este individuo, quando crianca, que independente das diferencas as pessoas merecem respeito. Cada vez eu tenho mais certeza que se voce quer formar um cidadao decente, que respeite as pessoas, que tenha limites e uma cabeca sadia isso deve ser feito na infancia. Enquanto traduzo os livrinhos que pretendo levar para o Brasil me deparo com muitas historinhas interessantes e que passam licoes muito importantes para os pequenos, e nao pense que eles nao absorvem, nao pensem que e apenas uma historinha que voce vai ler para que seu filho durma. Aqueles 20 minutinhos que voce usar para ler um livro e ensinar algo para sua crianca vai fazer toda a diferenca quando ele for adulto. Estes dias traduzi um livrinho que falava sobre a arrogancia e como as pessoas se afastam de voce quando voce e arrogante, o nome o livro e: A GRANDE HENRIETTE ou como Henriette ficou sem amigos...tambem tem livros que falam sobre bulliyng, amizade, organizacao, respeito as diferencas etc. Tudo que voce ensinar quando eles forem pequeninos vai fixar na mente com muita forca e isso amigos, poupara muuuuito sermao e tentativas de conversa na adolescencia. Nao que um adolescente muito bem educado na infancia nao precise de conselhos massssss deixar para despejar tudo nesta fase nao vai surtir muito efeito ate porque adolescente nao escuta, nao tem paciencia e muitas vezes nesta fase a palavra daqueles "amiguinhos" nem sempre decentes tem mais forca. As licoes nao precisam ser apenas de ordem moral mas emocional tambem, podemos ensinar tambem a crianca a perder medo, ser autoconfiante etc. Vou dar um exemplo de uma historia que se passou comigo e meu filho Henrique. Quando ele era pequenininho eu deixei ele em uma piscina por 5 minutos aos cuidados de uma amiga e antes de me afastar falei para ela nao tirar o olho dele porque apesar da piscina ser para crianca ele era muito pequeno e podia escorregar e nao conseguir levantar...foi o mesmo que falar para ela nao olhar. Bom ela se distraiu conversando e quando voltei o menino tinha escorregado e nao estava conseguindo levantar, mais um pouco se afogava. A partir daquele dia ele comecou a ter medo de agua. Nao queria entrar nem no meu colo. Quando ele estava com uns 5 ou 6 anos achei que ele precisava aprender a nadar e perder o medo de agua ate por uma questao de seguranca caso algum dia se visse em alguma situacao que precisasse nadar. Conversei com ele, falei que ele ia segurar em uma pranchinha, que a professora nao ia largar que ia junto com ele mas nao o convenci e nas primneiras aulas ele gritava tao alto que parecia que estavam matando ele. Cada vez que a professora tentava ir para o fundo ele se desesperava e ela ficava no raso com ele. Um dia estava conversando com ele sobre as aulas e ele disse que tinha medo e eu falei: Medo se a gente enfrenta ele vai embora e nunca mais volta...se voce nadar ate o fundo voce vai espantar o medo para longe. Acreditem, daquele dia em diante ele nao gritou mais, tomou coragem, ia no fundo com a professora e aprendeu a nadar muito rapido. Agora vem a parte mais bonita desta historia. Tempos depois eu comprei uma gatinho. Um dia o gatinho, que era ainda filhotinho muito pequenino estava em cima da minha cama que era muito alta para ele. O gatinho queria descer mas nao tinha coragem, ele ia de uma lado para o outro, olhava, ameacava pular mas nao pulava. Quando eu entrei no quarto o Henrique estava falando para ele: Voce tem que enfrentar o medo, se voce enfrentar ele vai embora. Agora me digam, ele interiorizou ou nao? Quanto tempo e dinheiro gasta um adulto para se livrar de um medo?? Tudo quando trabalhado na infancia e muito mais rapido e eficaz, economiza tempo e dinheiro gasto em terapias e os livrinhos sao aliados importantissimos neste periodo. Nos podemos, na linguagem deles, abordar os mais diferentes temas como drogas, tolerancia, fanatismo, arrogancia, respeito, amizade, auto estima etc etc. Vamos la gente, que tal um passeio neste final de semana com seu pequeno para escolher um livrinho com uma mensagem bem legal? Para finalizar vou deixar aqui uma frase do Bill Gates e que eu acho o maximo. "Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história. (Bill Gates).
Ah, mais uma coisinha: se uma crianca for contagiada com o "virus" da leitura, mesmo que na adolescencia ele se afaste dos livros, o "virus" estara la e voltara a ficar ativo na idade adulta...mas ele precisa adquirir este "virus" na mais tenra idade.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
NA TERRA DOS CEGOS, QUEM TIVER UM OLHO SERA REI.

Anos atras houve uma febre na educacao onde as pessoas, empolgadas com os novos teoricos, queriam porque queriam mudancas. Passaram a criticar tudo que dizia respeito a educacao tradicional, ao sistema fonico, as cartilhas etc. Nesta epoca eu estava na faculdade e via com certa desconfianca tamanha empolgacao com coisas que eram apenas teorias. Lembro que tinhamos uma professora que defendia o sistema tradicional mas apenas eu e mais 6 alunas concordavamos com ela. As outras alunas achavam que ela deveria ser enterrada junto com o sistema fonico e dar espaco ao tao comentado e sonhado construtivismo. Comecaram a falar que a forma como ensinavam as criancas era traumatizante. Copiar texto da lousa traumatizava, ditado traumatizava, corrigir no caderno as palavras que o aluno escrevia errado traumatizava etc (estranho que eu nao me lembro de ter feito terapia por estas ou outras razoes). Tanto falaram e tanto fizeram que conseguiram ir mudando tudo no sistema de ensino, chegando ao ponto de passar de ano os alunos que nada aprendiam para nao correr o risco de traumatizar. Hoje, muito anos depois o que vemos e que o tal cons(des)trutivismo so piorou a situacao. Tudo muito bonitinho nas primeiras series mas que depois, nas series seguintes, mostra com clareza que e um metodo que deixa lacunas. Ai perguntavamos para as professoras das criancas: mas voces nao mostram a diferenca do som, por exemplo, de uma palavra com um R e com 2 Rs? Nao, repondiam as entendidas. As criancas precisam descobrir a diferenca sozinhas...que lindo!!. o problema e que a maioria nao descobria (bre) a diferenca sozinha e estao ai pela vida escrevendo o gato MOREU, e eu morro (moro) em Sao Paulo (isto e apenas um exemplo pequenininho do estrago). O alunos que tem pais esclarecidos, que participam do processo de aprendizagem e dao um reforcinho em casa ajudando com as licoes e explicando o que nao foi explicado na escola, tem um pouco mais de sorte. Massss os que tem pais sem instrucao, que nao sabem ou nao tem tempo de ajudar, estes viram analfabetos funcionais. A situacao fica ainda mais grave quando pegamos professoras novas que estudaram ja pelo novo metodo e que, tambem, tiveram um ensino deficiente. Vamos as cenas REAIS.
Cena 1 - Uma mae esta conversando com a professora do aluno. A professora gosta muito do aluno e faz um elogio. - Mae, eu gosto muito do seu filho porque ele e um menino muito inteligente e muito INTERESSEIRO (ela queria dizer interessado).
Cena 2 - Em uma escola particular o menino escreve ao lado do desenho a palavra helicoptero. A professora ao corrigir risca a palavra escrita corretamente e escreve Elicoptero ao lado.
Cena 3 - A crianca escreve na prova que o coelho e um mamifero e a professora questiona o aluno, sugerindo que o coelho e oviparo...afinal de onde vem os ovos de chocolate ne?...tem que rir para nao chorar.
Claro que alguns dirao que a culpa nao e do construtivismo, que e do governo, do salario baixo dos professores que os deixam desmotivados etc etc. Eu acho que realmente o problema esta na soma de tudo, mas que as mudancas foram para pior eu nao tenho duvida. Agora, estamos diante de uma nova febre. Alguns estao achando que escrever a mao, usar caneta e papel nao faz mais sentido quando se tem computadores e chamam de atrasados no tempo quem discorda. Sabemos que tecnologia chegou para ficar, que e otimo e que nao da mais para viver sem ela mas as pessoas precisam ter equilibrio. Nao se pode sair fazendo uma caca as bruxas a tudo que diz respeito ao passado. Imagine as pessoas, que ja nao tem uma educacao maravilhosa, perdendo a habilidade de escrever...so saberao teclar. Eu falo que se continuar assim, vai chegar o dia em que eles falarao que ler em voz alta para uma crianca e coisa do passado, do tempo da vovo e que quando voce imita o som do vento ou a voz da bruxa da estorinha voce traumatiza a crianca e que o melhor e colocar um CD para ela escutar. Minha mae dizia que em terra de cego quem tem um olho e rei. Entao aqui vai um conselho: Eduque seu filho com um pe no presente e um no passado, faca com que ele absorva o que tem de bom agora sem deixar de absorver o que era bom no passado, incentive a crianca a ler, a escrever e nao apenas teclar. Se ela tiver todas estas habilidades com certeza sera um rei em uma terra de CEGOS.
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